Linha do Tempo Pandemia de Covid-19
A pandemia de Covid-19 marcou um dos períodos mais desafiadores da história recente, afetando a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. Desde os primeiros casos até o desenvolvimento das vacinas, passando por períodos de lockdown, incertezas e adaptações, a humanidade enfrentou inúmeros desafios sanitários, sociais e econômicos. Esta linha do tempo apresenta os momentos mais marcantes dessa trajetória, destacando os impactos da crise, os esforços para conter a disseminação do vírus e a retomada gradual das atividades. Além disso, evidencia o papel crucial da ciência, da colaboração internacional e das políticas públicas na superação da pandemia.
Os primeiros casos de um novo tipo de coronavírus são registrados em um hospital de Wuhan, na China. As vítimas seriam frequentadores de um mercado atacadista de animais, o que deixa a Organização Mundial da Saúde em alerta sobre o possível potencial desse novo vírus.
Em janeiro, o primeiro comunicado da Organização Mundial da Saúde sobre o assunto é publicado, relatando 44 casos de “pneumonia de causa desconhecida” em Wuhan, China. Em fevereiro, o primeiro caso de coronavírus no Brasil é confirmado. Surtos são registrados pelo mundo, como na Itália que passa por uma grande crise.
Em março, a Organização Mundial da Saúde declarou pandemia de coronavírus. A estimativa da entidade considera que o número de pessoas infectadas, mortes e países atingidos deverá aumentar nos dias e semanas seguintes. No mundo todo são instituídos obrigatoriedade de mascará, distanciamento social, lockdowns e fronteiras foram fechadas. Além disso, a desinformação agravou os impactos da pandemia, criando desafios adicionais ao gerenciamento da crise.
A vacinação começou no início de 2021, trazendo ruptura e esperança à população. Até outubro de 2021, mais da metade da população havia recebido pelo menos uma dose da vacina, e em dezembro, 80% dos brasileiros estavam totalmente vacinados. Com a progressão da vacinação e a taxa de infecção em declínio, algumas restrições foram relaxadas. As autoridades permitiram que as pessoas se reunissem em bolhas sociais, ou seja, grupos fixos de pessoas que poderiam ver regularmente. Além disso, o passaporte vacinal tornou-se obrigatório para frequentar certos lugares públicos, incentivando ainda mais a vacinação.
O ano foi marcado pela retomada das atividades em grande escala, mesmo com a disseminação de novas variantes como ‘Delta’, ‘Ômicron’ e ‘Deltacron’. As medidas de segurança reforçadas foram importantes, e foram estudos sobre sequelas de longo prazo e doses de reforço anuais. O relaxamento progressivo das restrições em muitos países permitiu o retorno à normalidade, embora algumas regras, como o uso de máscaras em transportes públicos ou hospitais, continuam em vigor. A comunicação eficaz e transparente das autoridades de saúde, bem como a colaboração internacional, foram cruciais para combater a desinformação e conter a pandemia.
Em maio, a OMS declara fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional referente à COVID-19. Não significa que a COVID-19 tenha deixado de ser uma ameaça à saúde. Segundo a OMS, a propagação mundial da doença continua caracterizada como uma pandemia. O mundo começa a se adaptar ao novo normal.
Embora a situação da pandemia de COVID-19 tenha melhorado e as atividades e viagens internacionais tenham sido normalizadas, houve um aumento preocupante nos casos graves, devido à vacinação incompleta. Nesse cenário, práticas sanitárias, como a lavagem frequente das mãos, são cruciais. Além disso, o setor de turismo se recuperou significativamente, atraindo milhões de turistas estrangeiros. No entanto, a preocupação com possíveis novas variantes do vírus manteve a atenção das autoridades de saúde e da população, destacando a necessidade contínua de vigilância e prevenção.
Os estudos avançaram sobre a Síndrome da Covid Longa, com seus efeitos variando de pessoa para pessoa e podendo persistir por meses após a recuperação inicial. A pandemia destacou a necessidade de acompanhamento multidisciplinar, inclusive na saúde mental, devido ao aumento do estresse e da ansiedade. Além disso, evidenciaram desigualdades sociais e fragilidades nas políticas públicas. A colaboração internacional empesquisa e uma comunicação precisa pelas autoridades de saúde são essenciais para combater a desinformação, enquanto se busca desenvolver uma vacina única para gripe e COVID-19.