O maior desafio foi lidar com uma rotina extremamente cansativa. Havia um grande número de pacientes, uma demanda crescente por atendimento e uma escala de plantão sobrecarregada devido à falta de médicos. O medo de transmitir a doença para minha família era constante, tornando cada momento fora do hospital uma preocupação a mais. Além disso, a exaustão física e emocional era intensa, pois a luta para salvar vidas era diária e, muitas vezes, frustrante diante da imprevisibilidade do vírus.Encontrei forças no aprendizado e na colaboração com minha equipe. Com o tempo, novas abordagens no tratamento começaram a surgir, o que trouxe esperança e alívio. A fisioterapia respiratória se mostrou essencial na recuperação de muitos pacientes, assim como o trabalho conjunto com psicólogos para tratar a ansiedade e a fobia que a doença causava tanto nos profissionais de saúde quanto nos próprios pacientes. Buscar apoio psicológico e compartilhar experiências com colegas ajudou a tornar o fardo um pouco mais leve.