O agente que provoca uma doença. No caso da Covid-19, é o coronavírus SARS-CoV-2.

Alopecia é a perda de cabelo, que pode ocorrer após a infecção por COVID-19 devido ao estresse físico e emocional causado pela doença. A forma mais comum é o eflúvio telógeno, onde há uma queda difusa de cabelo em resposta ao estresse. Em alguns casos, a COVID-19 pode desencadear alopecia areata, uma condição autoimune que causa queda de cabelo em áreas específicas.

São proteínas, também conhecidas como imunoglobulinas, produzidas pelo sistema imunológico humano para combater microrganismos invasores. A principal função dos anticorpos é a defesa, impedindo que microrganismos causadores de infecções entrem nas células, eliminando os ou neutralizando os produtos tóxicos que produzem. Após a Covid-19, a presença de anticorpos tornou-se um indicador crucial para compreender a imunidade adquirida pela população.

É o primeiro atendimento aos usuários no sistema de saúde, atuando como um filtro para organizar o fluxo de serviços, desde os mais simples até os mais complexos. Exemplos incluem Unidades Básicas de Saúde e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde. Durante a pandemia, foi essencial para gerenciar o fluxo de pacientes e, no pós-pandemia, desempenha um papel crucial na gestão de sintomas persistentes.

Quando uma pessoa está infectada por um vírus, mas não apresenta os sintomas da doença. Os indivíduos assintomáticos podem transmitir o novo coronavírus, um fenômeno conhecido como transmissão assintomática.

Um grupo viral é denominado cepa quando uma mutação altera pelo menos uma de suas características observáveis, conhecidas como fenotípicas. Assim, quando um grupo viral adquire uma nova capacidade de transmissão, replicação, produção de sintomas nos infectados ou de provocar uma resposta no organismo diferente da original, ele se torna uma cepa. As cepas do SARS-CoV-2 foram monitoradas durante e após a pandemia para prever novas ondas da doença.

É a presença simultânea de duas ou mais doenças em um mesmo paciente. Durante a pandemia, pessoas com diabetes, asma, hipertensão e doenças cardíacas, quando infectadas pelo SARS-CoV-2, apresentaram maior risco de desenvolver Covid-19 e maior probabilidade de manifestar formas graves da doença. A maioria das pessoas que faleceram devido à Covid 19 possuía alguma dessas comorbidades. No pós-pandemia, as comorbidades continuam sendo um foco de estudo, dado que complicaram os quadros de Covid-19.

Família de vírus responsáveis por infecções respiratórias. Eles variam desde o resfriado comum até doenças mais graves, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV). O novo coronavírus, identificado em dezembro de 2019 após casos em Wuhan, China, foi denominado Síndrome Respiratória Aguda Grave – Coronavírus 2 (SARS-CoV-2) e causa a doença conhecida como Covid-19. Esta família de vírus inclui outros membros, alguns que infectam humanos e outros que circulam apenas entre animais. É devido à existência de outros tipos de coronavírus que o causador da crise atual é chamado de “novo coronavírus”.

Nome da doença respiratória aguda, que pode ser grave em alguns casos, causada pelo novo coronavírus, o SARS-CoV-2. A abreviação é de Coronavirus Disease 2019 (Doença Coronavírus 2019, em português). Mesmo após o fim da fase aguda da pandemia, a Covid-19 continua a ser monitorada, especialmente casos de reinfecção e Covid longa.

A Covid-Longa, ou condição pós-COVID-19, descreve uma variedade de sintomas que continuam ou aparecem após a fase aguda da infecção pelo vírus SARS-CoV-2. Esses sintomas podem persistir por semanas, meses ou até mais, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

A depressão é um transtorno mental caracterizado por uma tristeza persistente e uma perda de interesse ou prazer em atividades que antes eram gratificantes. Esse estado pode afetar significativamente a vida diária, incluindo o trabalho, os relacionamentos e a saúde física. As medidas de quarentena e distanciamento social aumentaram os sentimentos de solidão e isolamento, contribuindo para o desenvolvimento ou agravamento da depressão. Além disso, a incerteza sobre a saúde, emprego e o futuro durante a pandemia elevou os níveis de estresse e ansiedade, fatores que podem desencadear ou piorar a doença. Junto da perda de familiares e amigos devido à COVID-19 gerou um luto intenso e prolongado, que pode evoluir para um quadro depressivo.

Processo de identificação da doença. Para o diagnóstico da Covid-19, o paciente deve apresentar uma série de sintomas e o resultado do teste laboratorial deve ser positivo. Mesmo após o fim da pandemia, testes para Covid-19 ainda são importantes para detectar casos e evitar surtos localizados.

Disautonomia refere-se a um grupo de condições que causam mau funcionamento do sistema nervoso autônomo, responsável por controlar funções involuntárias do corpo, como batimentos cardíacos, pressão arterial e digestão. No contexto pós-COVID-19, a disautonomia pode se manifestar como síndrome da taquicardia postural ortostática (POTS), onde há um aumento anormal da frequência cardíaca ao ficar em pé, causando tontura, fadiga e palpitações.

Dispneia é a sensação de falta de ar ou dificuldade para respirar. No contexto pós-COVID-19, muitos pacientes relatam dispneia persistente, mesmo após a recuperação da infecção aguda. Isso pode ser causado por danos aos pulmões, inflamação residual ou fraqueza muscular. A dispneia pode afetar significativamente a qualidade de vida, limitando a capacidade de realizar atividades diárias e exercícios físicos. No pós pandemia, muitos pacientes continuam a sofrer de dispneia persistente, afetando sua qualidade de vida e capacidade de realizar atividades diárias.

É uma medida preventiva para reduzir o contato entre pessoas em uma comunidade, visando interromper ou diminuir a propagação da doença. As recomendações incluem: manter uma distância física segura de 2 metros entre as pessoas, ficar em casa, trabalhar remotamente, cancelar eventos, fechar escolas e comércios não essenciais, e evitar o transporte público. Após a pandemia, o distanciamento social tornou se uma ferramenta mais conhecida para controlar surtos futuros.

Esse tipo de emergência é declarado quando um evento específico pode representar um risco de saúde pública para outro local ou país através da propagação de doenças, exigindo uma resposta coordenada (nacional ou internacional). Declarar um estado de emergência de saúde pública (nacional ou internacional) concede às autoridades governamentais a capacidade de tomar medidas adicionais para proteger o público, como suspender regulamentos ou realocar fundos para o controle da doença. A pandemia de Covid-19 trouxe novos parâmetros para o manejo de emergências futuras.

A endemia não se refere a uma questão quantitativa, mas sim à ocorrência habitual de uma doença em uma determinada área. Uma doença é classificada como endêmica de uma região quando ocorre com uma frequência já esperada no local. As doenças endêmicas podem ser sazonais. No pós-pandemia, discute-se se a Covid-19 poderá se tornar uma endemia em certas áreas.

Equipamentos utilizados para reduzir a exposição a riscos que podem causar ferimentos e doenças graves. Entre eles estão máscaras, luvas, toucas, aventais, entre outros. No contexto pós pandemia, EPIs continuam a ser essenciais em ambientes de saúde.

Caracteriza-se por um aumento inesperado de uma doença em várias regiões. Uma epidemia em nível municipal ocorre quando diversos bairros apresentam a doença, enquanto uma epidemia em escala nacional acontece quando há casos em várias regiões do país. A Covid-19 evoluiu de epidemia para pandemia, e no pós-pandemia, o foco é evitar novas epidemias de variantes do vírus.

É um campo da saúde que se dedica ao estudo dos diversos fatores relacionados à disseminação e propagação de doenças em populações, incluindo frequência, distribuição, evolução, contágio, prevenção, entre outros.

É o profissional de saúde que aplica os conhecimentos de epidemiologia para planejar, implementar e avaliar ações de prevenção, controle e tratamento de doenças.

Um estado de desgaste que se caracteriza por uma sensação de falta de energia e motivação, tanto física como mental. Pode ser causada por esforço físico ou mental, e pode ser um sintoma de um distúrbio ou doença.

Também conhecido como “Cansaço Pós-Covid” é um sintoma persistente de cansaço extremo que pode durar semanas ou meses após a recuperação inicial da infecção pelo vírus SARS-CoV-2. Esse cansaço não é aliviado por descanso e pode interferir significativamente nas atividades diárias.

São os componentes que podem levar à doença ou contribuir para um maior risco de adoecimento ou agravamento do estado de saúde.

É o perfil dos pacientes que podem desenvolver formas mais graves da doença e, consequentemente, têm maior risco de óbito devido à infecção. No caso da Covid-19, incluem-se os idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, diabetes e problemas respiratórios, como asma e bronquite. Esses grupos têm prioridade no atendimento e na testagem para o vírus. No entanto, outros perfis de risco, como obesos e pessoas com baixa imunidade, também estão sendo estudados. Mesmo após a pandemia, esses grupos continuam recebendo atenção especial.

É a condição de resistência de um organismo a um agente patogênico com o qual já teve contato. Por exemplo, uma pessoa é imune a uma determinada doença quando possui anticorpos específicos para combater o agente causador. No pós-pandemia, a imunidade à Covid-19, seja natural ou induzida pela vacina, continua sendo estudada

É a proteção que se estabelece na população quando uma parcela significativa desenvolve anticorpos contra uma doença. Nesse estágio, a circulação do patógeno é reduzida a ponto de proteger até mesmo aqueles que não estão vacinados. No caso do novo coronavírus, pesquisadores estimam que seja necessário vacinar até 80% da população para interromper a circulação do vírus. O termo é utilizado para descrever a imunização por meio da vacinação, já que, naturalmente, só seria alcançada com um grande número de infectados e mortes, e ainda de forma temporária, devido a migrações e mudanças demográficas. Também é conhecida como imunidade de grupo.

O impacto funcional diz respeito às limitações na capacidade de realizar atividades diárias e profissionais devido aos sintomas persistentes da COVID-19. Isso pode incluir fadiga, dor, problemas respiratórios e dificuldades cognitivas, afetando a qualidade de vida e a produtividade. Avaliar o impacto funcional é essencial para planejar a reabilitação e o suporte necessário aos pacientes. Além disso, o termo pode se referi às limitações causadas por sintomas persistentes da Covid-19, como fadiga e dificuldades respiratórias, que afetam a qualidade de vida.

É o médico especializado na prevenção e tratamento de doenças infecciosas causadas por diversos agentes, como vírus, fungos e bactérias, independentemente da parte do corpo humano afetada pela doença.

É o ato de isolar pessoas doentes ou com suspeita de uma doença, como a Covid-19, para evitar contato com outras pessoas. Em casos de sintomas leves, os doentes devem permanecer isolados dentro de casa, se possível, separados das demais pessoas do domicílio, evitando contato físico e o compartilhamento de espaços e objetos. No cenário pós-pandemia, o isolamento é ainda uma prática importante para prevenir surtos.

É a taxa que relaciona o número de óbitos por uma causa específica ao número de pessoas acometidas por essa doença. Indica o percentual de pessoas que morreram devido à doença e pode fornecer informações sobre a qualidade da assistência médica oferecida aos pacientes.

É o bloqueio total de uma cidade, podendo incluir o fechamento de todos os serviços não essenciais, estradas e transporte público, além da obrigatoriedade de permanecer em casa. O lockdown só pode ser decretado por uma autoridade governamental.

Refere-se ao grupo de indivíduos que adquirem determinadas doenças em um intervalo de tempo específico, dentro de uma população. A morbidade revela o comportamento das doenças e dos agravos à saúde.

Refere-se ao risco ou à probabilidade de qualquer pessoa na população morrer devido a uma determinada doença.

Alterações na sequência de DNA ou RNA podem ser benéficas, prejudiciais ou neutras. Os vírus sofrem mutações durante a replicação, um processo que envolve a cópia de sua informação genética. Durante esse processo, podem ocorrer mutações no material genético. Até o final de janeiro, foram identificadas cerca de 4.000 mutações apenas na proteína spike do SARS-CoV-2, segundo a OMS. Se a mutação afeta a parte do vírus usada na vacina ou pelo sistema imunológico para neutralizar o vírus, uma variante pode se tornar uma cepa. Nesses casos, a vacina pode não fornecer mais uma resposta eficaz à nova cepa do mesmo vírus, como ocorre com o vírus da gripe, sendo necessária uma nova vacinação.

É a agência de saúde especializada das Nações Unidas, com sede em Genebra. Ela estabelece diretrizes internacionalmente aceitas para o tratamento de doenças e coordena as respostas aos surtos repentinos de doenças em todo o mundo.

Em uma escala de gravidade, a pandemia é o pior cenário. Ela ocorre quando uma epidemia se espalha por diversas regiões do planeta. A Covid-19 evoluiu de epidemia para pandemia quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) começou a registrar casos nos seis continentes.

Agente causador de doença.

A perda de paladar (ageusia) e a perda de olfato (anosmia) são sintomas comuns da COVID-19 que podem persistir por semanas ou meses após a infecção inicial. Essas perdas ocorrem devido à inflamação e danos às células nervosas responsáveis por esses sentidos. Em alguns casos, a recuperação é lenta e pode ser parcial, afetando a alimentação e a qualidade de vida.

Intervalo entre a infecção e o surgimento de sinais ou sintomas de uma doença. O período de incubação do novo coronavírus é de até duas semanas.

A prevenção engloba um conjunto de ações destinadas a evitar que as pessoas sejam contaminadas e/ou desenvolvam a doença. No caso da Covid 19, a prevenção do contágio inclui medidas como a lavagem frequente das mãos, o distanciamento social, o uso de máscaras de tecido ao sair de casa e a limpeza regular de superfícies e objetos. Como ainda não existe vacina para a Covid-19, não há um meio de impedir que pessoas contaminadas desenvolvam a doença. Portanto, é essencial investir na prevenção do contágio.

Definição: A psicologia é a ciência que estuda a mente e o comportamento humano, bem como suas interações com o ambiente físico e social. A palavra “psicologia” deriva dos termos gregos “psico” (alma) e “logía” (estudo).

Um psicólogo é um profissional de saúde mental especializado no estudo do comportamento humano e dos processos mentais. Ele utiliza diversas técnicas terapêuticas para ajudar indivíduos a lidar com problemas emocionais, comportamentais e cognitivos.

A terapia psicológica, também conhecida como psicoterapia, é um processo terapêutico que utiliza técnicas psicológicas para ajudar indivíduos a lidar com problemas emocionais, comportamentais e cognitivos. O objetivo é promover mudanças positivas na vida do paciente, melhorando sua saúde mental e bem-estar.

É quando uma pessoa ou grupo que possivelmente teve contato com alguém doente ou com sintomas de uma doença, deve permanecer isolada em casa (ou em outro local) por um período, afastada de outras pessoas, para verificar se foi contaminada. Dessa forma, evita-se a transmissão da doença durante o período de incubação ou assintomático. O tempo de quarentena pode variar conforme a doença. Para a COVID-19, a quarentena recomendada é de duas semanas, caso não haja sinais da doença.

Retorno laboral no contexto pós-COVID-19 refere-se ao processo e aos desafios enfrentados por trabalhadores que estão voltando ao trabalho após terem sido infectados pelo vírus. Esse retorno pode ser complexo devido a uma série de fatores, incluindo sintomas persistentes da COVID-19, mudanças nas condições de trabalho e novas normas de segurança.

É a designação oficial do vírus que surgiu na China em dezembro de 2019 e se espalhou pelo mundo em 2020. Esse nome foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para facilitar a identificação em estudos científicos e na divulgação pela imprensa, além de evitar confusões com outros vírus da mesma família. Mesmo após o fim da fase mais crítica da pandemia, o SARS-CoV-2 continua sendo monitorado devido ao surgimento de novas variantes.

Estratégia de atenção básica que cria um vínculo com a população ao acompanhar um número definido de famílias em uma área geográfica específica. Com base no conhecimento da realidade dessas famílias, são desenvolvidas ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação e reabilitação de doenças. Durante a pandemia, e no pós-pandemia, essa estratégia é vital para o acompanhamento de sequelas da Covid-19.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, é um estado de bem-estar em que o indivíduo consegue utilizar suas habilidades, recuperar-se do estresse diário, ser produtivo e contribuir para a sua comunidade. No SUS, a atenção em saúde mental é oferecida através da Política Nacional de Saúde Mental, que atende pessoas com transtornos mentais e acolhe usuários de drogas. O impacto da pandemia no bem-estar mental foi significativo, e o cenário pós-pandemia apresenta um aumento da demanda por serviços de saúde mental para tratar transtornos desenvolvidos ou agravados durante esse período.

É a característica de um fenômeno cíclico, que se repete sempre na mesma época do ano, como a gripe comum, que é mais frequente no inverno. As doenças estão sujeitas a variações sazonais, com aumentos de incidência em determinadas épocas do ano, geralmente relacionados ao modo de transmissão, facilitado por peculiaridades climáticas de certos períodos. No cenário pós-pandemia, discutiu-se a possibilidade de a Covid-19 ter comportamento sazonal em algumas regiões, mas ainda não há consenso sobre isso.

São aqueles que garantem a segurança dos serviços públicos e das atividades indispensáveis ao atendimento das necessidades da população. No entanto, cada país define quais serviços são considerados essenciais em seu território. Enquanto a crise da pandemia persistir, dependendo da necessidade e da situação de contágio do novo coronavírus, a lista de serviços essenciais pode aumentar ou diminuir. Portanto, é necessário verificar quais serviços estão sendo considerados essenciais em determinado momento. No pós-pandemia, a definição desses serviços passou por revisões para contemplar novas necessidades, como o teletrabalho e serviços de saúde mental.

A Síndrome de Ansiedade refere-se a um conjunto de sintomas físicos e psicológicos que surgem em resposta a situações de estresse ou perigo percebido. Sintomas físicos como palpitações, sudorese, taquicardia, falta de ar, tremores, e tensão muscular. Além disso, sintomas psicológicos como preocupação excessiva, medo constante, pensamentos repetitivos de morte, angústia, e dificuldade de concentração. No contexto pós-pandemia de COVID-19, essa síndrome tem se manifestado com maior frequência devido ao impacto prolongado da pandemia na saúde mental das pessoas.

Síndrome de Burnout é um estado de esgotamento físico, emocional e mental causado por estresse excessivo e prolongado, geralmente relacionado ao trabalho. Ela se manifesta por meio de sintomas como fadiga extrema, falta de motivação, irritabilidade e dificuldades de concentração. No contexto da pandemia de COVID-19, a Síndrome de Burnout tornou-se uma preocupação crescente, especialmente entre profissionais de saúde e trabalhadores essenciais que enfrentaram uma carga de trabalho intensa e condições estressantes.

O sistema público de saúde do Brasil, instituído em 1988 após a promulgação da Constituição Federal, passou a oferecer a todos os cidadãos brasileiros acesso integral, universal e gratuito a serviços de saúde. Realiza desde consultas, exames e internações, até a promoção de campanhas de vacinação e ações de prevenção e vigilância sanitária, como fiscalização de alimentos e registro de medicamentos.Durante e após a pandemia, o SUS desempenhou papel vital na distribuição de vacinas e no tratamento de pacientes com Covid-19, além de estar envolvido no acompanhamento de casos de Covid longa.

Ocorre quando há um aumento repentino no número de casos de uma doença em uma área específica (como um bairro). Para ser considerado um surto, o aumento de casos deve ser maior do que o esperado pelas autoridades. O termo “surto” deve ser usado apenas para doenças já conhecidas. No pós-pandemia, a vigilância epidemiológica se intensificou para identificar e controlar rapidamente novos surtos de Covid-19, evitando a propagação da doença.

Atendimento médico remoto que permite aos médicos analisar laudos, exames ou recomendar medicamentos à distância. Após a pandemia, a telemedicina tornou-se uma ferramenta essencial, especialmente para pacientes que continuam sofrendo de sintomas pós-Covid, além de facilitar o acesso à saúde em áreas remotas.

Exame realizado para detectar o vírus causador da Covid-19, utilizando a técnica conhecida como RT-PCR (sigla em inglês para transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase). Este teste fornece uma resposta definitiva e precisa sobre a presença do novo coronavírus em uma amostra de sangue analisada de um paciente. Foi através deste tipo de teste que, em 24 de fevereiro de 2020, se confirmou o primeiro caso de Covid-19 no Brasil. Mesmo após a fase aguda da pandemia, o teste PCR permanece importante para a identificação de novos casos e controle de surtos locais.

Realizado por meio de kits para a detecção de infecção por Covid-19, o teste identifica anticorpos e fornece resultados em apenas 15 minutos. No cenário pós-pandemia, os testes rápidos continuam a ser usados para detectar imunidade adquirida e novos casos de infecção, especialmente em áreas de risco. Hoje com acesso mais facilitado, com disponibilidade comercial em farmácias. A empresa que produz os kits de teste rápido deve estar registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A transmissão corresponde à maneira como a doença é adquirida, como costumamos dizer de forma coloquial. No caso da Covid-19, até o momento, sabe-se que o contágio ocorre de pessoa para pessoa através de pequenas gotículas de saliva ou secreções, muitas vezes imperceptíveis, que podem ser expelidas pela boca e pelo nariz quando uma pessoa infectada espirra, tosse, fala ou até mesmo respira. O vírus pode permanecer suspenso no ar por algumas horas e, ao ser inalado ou entrar em contato com uma pessoa saudável por meio do nariz, boca ou olhos, pode causar infecção. Essa é a razão pela qual se recomenda manter uma distância de dois metros entre as pessoas. Além disso, essas gotículas podem contaminar superfícies e objetos, onde o vírus pode sobreviver por até três dias, dependendo do tipo de material. Uma pessoa saudável, ao tocar em uma área contaminada e, em seguida, levar as mãos ao rosto, especialmente à boca, nariz ou olhos, corre o risco de se infectar. Daí a importância da recomendação de lavar as mãos regularmente. Após a pandemia, o entendimento sobre os modos de transmissão da Covid-19 se tornou fundamental para o controle de novas variantes e para evitar novos surtos.

É o conjunto de recursos de diversas naturezas, como farmacológicos, cirúrgicos, físicos e higiênicos, cujo objetivo é tratar enfermidades. Durante a fase pós-pandemia, o tratamento evoluiu para lidar com sequelas de longo prazo da doença, como a COVID longa (sintomas persistentes após a infecção aguda). Isso pode incluir reabilitação respiratória, monitoramento de condições cardiovasculares, uso de medicamentos antivirais específicos e suporte psicológico para os impactos na saúde mental. O tratamento pode variar dependendo da gravidade dos sintomas e das condições preexistentes do paciente.

Trata-se de uma preparação biológica que incentiva o organismo a produzir anticorpos para combater um agente causador específico. Até o momento, não há uma vacina específica contra o novo coronavírus. No entanto, instituições de pesquisa, cientistas e a indústria farmacêutica ao redor do mundo estão empenhados em desenvolver uma imunização segura e eficaz. O processo para que uma vacina seja criada, passe por todas as etapas de testes necessárias para comprovar sua eficácia e segurança, e seja aprovada, leva no mínimo um ano e meio. No pós-pandemia, a vacinação foi a principal medida para controlar a disseminação do vírus, com a necessidade de doses de reforço sendo discutida conforme novas variantes surgem.

Vírus são entidades biológicas muito simples, constituídas por um material genético compacto que armazena informações sobre suas características moleculares e biológicas. Sequências genéticas virais que diferem em uma ou mais mutações são chamadas de variantes. .

As variantes que desenvolvem linhagens com maior capacidade de transmissão, maior patogenicidade ou maior resistência aos mecanismos de proteção induzidos pelas vacinas são denominadas variantes de preocupação (ou VOC, do inglês variant of concern). A vigilância dessas VOCs pode ser extremamente útil para identificar como um vírus se dissemina entre comunidades ou populações. O acompanhamento dessas variantes prossegue no pós-pandemia, para identificar rapidamente qualquer risco de novos surtos globais.

As variantes que desenvolvem linhagens com maior capacidade de transmissão, maior patogenicidade ou maior resistência aos mecanismos de proteção induzidos pelas vacinas são denominadas variantes de preocupação (ou VOC, do inglês variant of concern). A vigilância dessas VOCs pode ser extremamente útil para identificar como um vírus se dissemina entre comunidades ou populações. O acompanhamento dessas variantes prossegue no pós-pandemia, para identificar rapidamente qualquer risco de novos surtos globais.

Organismos microscópicos caracterizados pela ausência de células. São formados por uma cápsula proteica que envolve material genético. Incapazes de se reproduzir de maneira autônoma, precisam parasitar uma célula hospedeira para que sua replicação ocorra.